* na foto: Selmo, Ailton e Ricardo durante o programa
Presidente e vice-presidente financeiro da entidade responderam a perguntas
O Caminhoneiro autônomo tem um regime diferenciado para cobrança de imposto de renda, com bases de cálculo de 10% e de 20% para cobrança do INSS. Isso ocorre porque é levado em consideração que a maior parte do valor do frete é utilizada para abastecimento, custos com viagens e manutenção.
Pela importância desse debate e destas informações, a TV Fetrabens realizou na última quinta-feira, dia 7 de novembro, o Programa do Transportador (via redes sociais, clique aqui) abordando o tema. Sob o nome “A Importância da Contabilidade para Transportadores Autônomos – Imposto de Renda”, e a condução de dr. Ailton Gonçalves, a conversa reuniu o presidente da Ampef, Selmo Pereira e o vice-presidente administrativo e financeiro da entidade, Ricardo Albregard; Vitor Magalhães Gadelha, da Imposto de Renda Bot, e Val Meireles, contadora e gestora da E-Contas.
Sonegação via carta-frete x legalidade
A Ampef reforçou a importância do pagamento eletrônico de frete, como manda a lei, para garantir legalidade ao transporte de cargas e proteção ao caminhoneiro. “Quando recebe como manda a lei, o caminhoneiro tem também mais benefícios ao declarar imposto de renda”, fala o presidente da Ampef, Selmo Pereira. “Por isso falamos tanto em combater a carta-frete, porque além de drenar recursos dos governos com a sonegação, também prejudica diretamente o carreteiro, que pode deduzir uma série custos e ter uma declaração de IR mais equilibrada”, completa Ricardo Albregard.
A Ampef também falou sobre a Câmara de Conciliação, criada em parceria com a CNTA (Confederação Nacional do Transportador Autônomo), que tem como objetivo buscar a resolução amigável de problemas com as IPEFs (Instituição de Pagamento Eletrônico de Frete).
Ao fim da live, Pereira falou sobre o VPO (Vale Pedágio Obrigatório) que sofrerá mudanças a partir de 31 de dezembro, quando os postos de pedágio deixarão de aceitar o “cartão moedeiro” e passarão a operar somente com tags para o transporte rodoviário de cargas.
O tema é fonte de preocupação pois ainda não se sabe quais carreteiros conseguiram implantar a Tag em seu veículo, e o temor é que possa haver uma espécie de “apagão” com muitas filas nas praças de pedágio. O tema deve ser debatido em live nos próximos 15 dias, diante da sua relevância. Em julho, a Ampef recorreu à ANTT solicitando extensão de prazo para a implantação e foi atendida.
O programa completo pode ser visto no canal do Youtube da Fetrabens.